A Secretaria Municipal de Saúde de um município com recursos limitados está
avaliando duas opções terapêuticas para o tratamento de pacientes com hipertensão
arterial estágio 2, conforme protocolo clínico local. O objetivo é incorporar apenas uma
delas à lista de medicamentos padronizados. As opções são: Medicamento A: Anti-hipertensivo de marca, com eficácia comprovada de redução da pressão arterial sistólica
em 30 mmHg, custo mensal por paciente de R$ 150,00, e boa adesão. Medicamento B:
Genérico, com eficácia média de redução de 26 mmHg, custo mensal de R$ 40,00, com taxa
ligeiramente menor de adesão (85% contra 92% do A), mas perfil de segurança similar. A
equipe técnica solicita ao farmacêutico responsável pela comissão de avaliação que
indique a análise farmacoeconômica mais adequada para comparar essas duas opções
considerando custo e efetividade, e tomar uma decisão ética e sustentável. Com base
nesse cenário, assinale a alternativa correta:
✂️ a) A análise de impacto orçamentário deve ser usada exclusivamente, pois considera apenas o
total gasto pela secretaria, independentemente da eficácia. ✂️ b) A análise de custo-benefício é a ideal, pois compara os custos com os efeitos em termos
monetários, facilitando a escolha do mais barato. ✂️ c) A análise de custo-utilidade deve ser aplicada, pois mede o custo por mmHg reduzido,
considerando a eficácia clínica objetiva. ✂️ d) A análise de custo-minimização é a mais apropriada, pois os medicamentos possuem perfis
semelhantes de segurança e eficácia. ✂️ e) A análise de custo-efetividade é a mais adequada, pois permite comparar o custo por unidade
de desfecho clínico (redução de mmHg) entre alternativas com eficácia diferente.