A oftalmopatia de Graves (exoftalmo endócrino)
representa a patologia de órbita mais comum em adultos.
A respeito dessa doença, pode-se afirmar que:
a) esta patologia está associada a uma doença autoimune
da tireóide, em que 90% dos pacientes apresentam
hipotireoidismo primário;
b) em geral, esta oftalmopatia apresenta aumento
significativo do volume da tireoide, sem acometimento
sistêmico, sendo raras as alterações cutâneas, perda
ponderal, sudorese e alteração do trânsito intestinal;
c) a principal manifestação é a proptose uni ou bilateral,
acompanhada de hiperemia conjuntival, quemose e
lacrimejamento, sem restrição ao movimento ocular e
sem prejuízo à acuidade visual;
d) antes de iniciar o tratamento para a disfunção
tireoidiana, é recomendado a terapia definitiva para a
oftalmopatia, por meio de administração de colírios e
pomadas lubrificantes na região orbital dos olhos;
e) a oftalmopatia de Graves pode evoluir para ceratite ou
úlcera de córnea, as quais devem ser investigadas no
exame oftalmológico, utilizando-se os colírios de rosabengala e de fluoresceína para avaliação da córnea.