A dengue é a arbovirose mais difundida no mundo e se
constitui em um grave problema de saúde pública mundial.
O pediatra deve estar familiarizado com o quadro clínico
clássico e os sinais de agravamento da dengue, bem como
conhecer os exames disponíveis e o momento ideal de sua
utilização para o diagnóstico. Além de reconhecer os
diagnósticos diferenciais da dengue, em virtude da
similaridade com outros agravos infecciosos. Sobre a
dengue é INCORRETO afirmar que:
✂️ a) a fase crítica pode se seguir à fase febril em alguns
pacientes, que podem evoluir para as formas graves.
esta fase inicia com a defervescência da febre, entre o
3º e o 4º dia do início da doença e o aparecimento dos
sinais de alarme, que devem ser rotineiramente
pesquisados nos casos suspeitos. ✂️ b) a plaquetopenia isolada não significa gravidade, mas
aumenta o risco para agravamento principalmente
diante de queda brusca durante a evolução do quadro. ✂️ c) a dengue na criança pode ser assintomática ou
manifestar-se como síndrome febril com sinais e
sintomas inespecíficos, como apatia, recusa da
alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia sem sinais
de localização ✂️ d) para o diagnóstico virológico, deve-se obter uma
amostra de sangue nos primeiros 10 dias de doença ou
swab de secreção oral em caso de óbitos. ✂️ e) pelo início inespecífico da doença, os sinais e sintomas
de quadro grave são reconhecidos como as primeiras
manifestações clínicas, diferentemente do adulto, em
que os sinais de alarme são mais objetivos e mais
facilmente detectado.