A epidemia pediátrica de aids está entrando em uma nova
fase, com crianças infectadas por via vertical, passando
pela adolescência e chegando à idade adulta. Sobre o
HIV/AIDS em crianças é INCORRETO afirmar que:
✂️ a) quando a criança não tiver condições de receber o
medicamento por via oral ou sonda enteral, o AZT
injetável pode ser utilizado associado a nevirapina. ✂️ b) em razão da passagem transplacentária de anticorpos
maternos para o concepto, a detecção de anticorpos
anti-HIV não é suficiente para o diagnóstico em
crianças menores de 18 meses de idade, sendo
necessária a realização de testes virológicos, como a
quantificação do ácido ribonucleico (RNA) viral (carga
viral), disponibilizados pelo Ministério da Saúde. ✂️ c) em recém-nascidos sintomáticos, a carga viral pode ser
coletada em qualquer momento. Caso a carga viral
tenha um resultado detectável, esta deve ser repetida
o mais breve possível. Se a segunda carga viral também
for detectável, considera-se a criança como infectada
pelo HIV. ✂️ d) as vacinas devem ser aplicadas precocemente,
favorecendo uma proteção melhor e mais prolongada,
antes de qualquer possível deterioração do sistema
imune, porém as vacinas vivas atenuadas podem
representar riscos e seu uso deve ser analisado caso a
caso, mas não há risco no uso de vacinas inativadas. ✂️ e) no Brasil, recomenda-se o teste de genotipagem do HIV
pré-tratamento, para detecção de resistência
transmitida e também porque a maioria dos expostos
por via vertical tem histórico de exposição aos
antirretrovirais na vida intrauterina, perinatal e/ou pósnatal.