Um paciente de 32 anos é trazido ao pronto-socorro, após sofrer
um acidente de motocicleta, apresentando trauma contuso
abdominal e fraturas nas pernas. Ao chegar ao hospital, está
pálido, com frequência cardíaca de 130 bpm, pressão arterial de
85/55 mmHg e respiração rápida e superficial. O paciente está
confuso e apresenta sinais de hipovolemia, com extremidades frias
e úmidas.
O exame físico revela dor à palpação abdominal e fraturas
expostas nas pernas. O diagnóstico é de choque hemorrágico
devido à perda de volume sanguíneo.
Sobre o choque hemorrágico, é correto afirmar que
a) no choque classe II, há aumento da frequência cardíaca, sem
queda nas pressões de pulso e arterial.
b) a acidose metabólica grave dos estados de choque
hemorrágico é tratada com reposição de fluidos, sangue e
bicarbonato de sódio.
c) o débito urinário é um indicador menos sensível de resposta à
reposição volêmica do que a frequência cardíaca e a pressão
arterial sistêmica.
d) no choque grau III há necessidade de hemotransfusão, que é
prioritária em relação ao controle da hemorragia.
e) a administração precoce de hemoderivados em uma
proporção baixa de concentrado de glóbulos vermelhos para
plasma e plaquetas pode prevenir o desenvolvimento de
coagulopatia.