Paciente de 25 anos foi diagnosticada com esclerose múltipla
remitente-recorrente após apresentar dois surtos, sendo uma
neurite óptica e uma síndrome de tronco cerebral, com 6 meses
de intervalo entre eles. Houve recuperação completa dos
sintomas sem tratamento específico. Ressonância magnética de
crânio evidenciou lesões desmielinizantes típicas supra e
infratentoriais sem captação de contraste, e, no liquor, foram
identificadas bandas oligoclonais. Iniciou tratamento com acetato
de glatiramer 40 mg SC, 3 vezes por semana, mas, após 6 meses
de uso dessa medicação, apresentou quadro subagudo de
dormência e fraqueza no membro superior direito, sendo então
prescrita pulsoterapia com metilprednisolona 1.000 mg venoso
por 5 dias. Nesse momento, optou-se pela troca do tratamento
preventivo para fingolimode 0,5 mg, 1 vez ao dia. Uma
contraindicação ao uso do fingolimode é:
✂️ a) bloqueio átrio-ventricular de segundo grau mobitz tipo II; ✂️ b) diabetes mellitus sem acontrole adequado (hemoglobina
glicada > 7,0%); ✂️ c) uso prévio de imunossupressores como azatioprina ou
micofenolato de mofetila; ✂️ d) uso prévio de qualquer anticorpo monoclonal como
natalizumabe ou ocrelizumabe; ✂️ e) diagnóstico de tuberculose latente através do exame de PPD
> 5 mm ou IGRA reagente.