Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o diagnóstico pelo exame
do pulso é uma técnica fundamental para avaliar o estado de
saúde do paciente e entender o equilíbrio de Qi (energia vital),
Xue (sangue), Yin e Yang no corpo. São 12 tipos no total,
avaliados em três posições diferentes (cun, guan e chi ),
superficiais e profundas, de cada antebraço, e correspondentes a
diferentes órgãos (Zhang) e vísceras (Fu) internos.
Sobre o tema, é correto afirmar que:
a) no Pulso Rápido (Shu Mai), o pulso bate mais rápido que o
normal (mais de 90 batidas por minuto). Geralmente indica
frio no corpo, podendo ser frio excessivo ou deficiência de
Yang, que causa frio falso;
b) no Pulso Cheio (Hong Mai), o pulso é largo e forte, com uma
sensação de força e expansão. Indica uma condição de frio
excessivo no corpo, geralmente associada a febres ou
inflamação;
c) no Pulso Fino (Xi Mai), o pulso é muito fino e difícil de sentir,
como um fio de seda. Indica deficiência de sangue (Jin-Ye) ou
Qi, geralmente associada a anemia, doenças agudas ou
deficiência de Yang;
d) no Pulso Profundo (Chen Mai), o pulso só é sentido com
pressão profunda, sendo difícil de detectar com pressão leve.
Indica condições internas, especialmente aquelas
relacionadas a problemas nos órgãos internos. Também pode
indicar acúmulo de frio ou um desequilíbrio interior;
e) no Pulso Intermitente (Dai Mai), o pulso para em intervalos
regulares ou irregulares. Pode indicar um excesso severo de
Qi e Sangue (Xue) ou problemas cardíacos graves. É
considerado um pulso alarmante, que pode exigir atenção
médica urgente.