Em segunda quimioterapia para linfoma não Hodgkin (15 dias
após a 1ª quimioterapia), uma paciente jovem apresentou
cefaleia, rinite, tosse e febre oito horas após a infusão do
medicamento, já no domicílio. Foi internada devido ao risco de
infecção secundária à imunossupressão. Seu esquema era o
R-CHOP, a saber: rituximabe, ciclofosfamida, doxorrobucina,
vincristina e prednisona. Apesar de coleta de hemocultura, início
de antibiótico empírico e oseltamivir, não houve qualquer outro
sintoma na sequência de sua internação em 24 horas. Exames
laboratoriais e de imagem foram normais.
O trabalho de investigação levou à possibilidade mais confiável
nesse caso por:
✂️ a) infusão rápida de rituximabe (450 mg/hora) sem a
administração de paracetamol e anti-histamínico 30 minutos
antes da medicação; ✂️ b) síndrome de hiperestimulação ovariana por possível tentativa
de evitar insuficiência ovariana pela ciclofosfamida; ✂️ c) pneumocistose, cujo tratamento não fora contemplado no
esquema da enfermaria e não realizada profilaxia com bactrim; ✂️ d) reação de hipersensibilidade aguda à vincristina; ✂️ e) sepse por bacilo Gram negativo em nadir de quimioterapia.