Uma mulher de 45 anos procurou atendimento médico relatando
que, há mais ou menos 3 semanas, passou a apresentar, de forma
irregular, placas e pápulas eritematosas evanescentes
disseminadas por todo o corpo. Na anamnese, a paciente
informou que as lesões eram muito pruriginosas e que surgiam
principalmente no final do dia, desaparecendo ora
espontaneamente, ora com o uso de anti-histamínicos ou
corticosteroide oral. Informou, ainda, que, nos últimos dias, por
recomendação médica, não fez uso de qualquer tipo de
medicamento além dos antialérgicos recomendados e que iniciou
dieta de exclusão alimentar rigorosa, sem, contudo, obter
qualquer melhora significativa. Em sua história, não havia relato
de asma, rinossinusite, doenças infecciosas relevantes ou outras
manifestações ligadas à atopia.
Os exames solicitados foram: hemograma completo, bioquímica
do sangue, provas reumatológicas, fezes, urina (EAS e
urinocultura) e provas de função tiroidiana, todos com resultados
normais.
Com base nesse relato, a hipótese diagnóstica mais provável e o
melhor tratamento para essa etapa inicial da doença são,
respectivamente:
✂️ a) urticária aguda / anti-histamínicos; ✂️ b) urticária crônica espontânea / anti-histamínicos; ✂️ c) urticária crônica espontânea / corticosteroide sistêmico; ✂️ d) urticária aguda / corticosteroide sistêmico e tópico; ✂️ e) urticária aguda / associação de anti-histamínico oral e
corticosteroide.