Uma menina de 4 anos foi internada num serviço de pediatria
apresentando, além de petéquias e equimoses disseminadas por
todo o tegumento, a presença de gengivorragia e sangramento
subconjuntival. Os pais informaram que a criança já vinha sendo
acompanhada pelo hematologista há algum tempo e que tinha
melhorado após um ciclo de corticosteroide, que havia sido
interrompido há cerca de dois meses, após a melhora clínica. Um
hemograma solicitado na ocasião da internação foi considerado
normal, exceto pelo número reduzido de plaquetas
(10.000/mm3
). Na ocasião da internação, a menina encontrava-se
em bom estado geral, ativa e reativa, interagindo bem com o
examinador, anictérica, acianótica, afebril e com boa perfusão
periférica. O abdômen encontrava-se flácido, com peristalse
presente, doloroso apenas à palpação profunda do hipocôndrio
esquerdo, onde era possível palpar a borda inferior do baço a
cerca de 4 centímetros abaixo do rebordo costal esquerdo.
Chamado para ver o caso, um imunologista concluiu tratar-se de
uma púrpura trombocitopênica autoimune e optou por reiniciar o
corticoide, visto que a criança havia respondido bem ao
tratamento anterior.
Com base nas reações de hipersensibilidade, a enfermidade que
segue o mesmo critério de classificação da doença apresentada
pela criança do caso clínico acima é:
✂️ a) asma alérgica; ✂️ b) pênfigo vulgar; ✂️ c) doença do soro; ✂️ d) dermatite de contato; ✂️ e) lúpus eritematoso sistêmico.