“A construção de um modelo bilíngue de educação para os
surdos é uma tarefa complexa e exigente, e as soluções
simplistas só mascaram o inadequado da instituição
escolar. Se não dedicarmos a necessária atenção e
recursos, e não trabalharmos com rigor científico, a
Educação de Surdos vai continuar sendo um fracasso.”
(Stumpf, 2008, p, 436).
Considerando as especificidades do trabalho com a surdez,
segundo os estudos de Stumpf (2008) contemplam o
ensino bilingue para surdos pode-se afirmar que:
✂️ a) proposição de cursos rápidos de Libras, para alguns
professores ouvintes, são ferramentas necessárias para
que a escola passe a ter uma interação efetiva com
seus alunos surdos; cabendo apenas aos os professores
surdos e intérpretes o aprofundamento e proficiência
na Libras. ✂️ b) utilizar a Língua Portuguesa escrita como elemento de
construção para desenvolver a identidade, a
autonomia, a confiança em si, para acesso à cidadania e
integração social e a uma história dos surdos. ✂️ c) para a promoção e ampliação da Língua Portuguesa
escrita, priorizar as avaliações escritas para os alunos
surdos, excluindo gradativamente os registros de
vídeos como forma de avaliação. ✂️ d) a Educação Bilíngue precisa trabalhar as duas línguas
por professores competentes em ambas, onde a
aquisição da Língua de Sinais que acontece num
ambiente linguístico enriquecido, com seu próprio
currículo, acompanhe o desenvolvimento do
estudante. ✂️ e) utilizar a Língua de Sinais como um recurso legítimo
para o acesso à língua mais importante, o Português.