A Língua Brasileira de Sinais, também conhecida como Libras, é definida como uma língua visual-motora, visual-espacial ou gestual-visual. E reconhecida como meio legal de comunicação e expressão do pensamento da comunidade surda que se beneficia dessa forma de interação através da experiência visual para compreensão do mundo que os cerca. Pode-se considerar que teve o seu início e desenvolvimento a partir:
✂️ a) dos primórdios da comunicação não verbal há 50 mil anos, surgindo da interação de três sistemas adaptativos diferentes, a aprendizagem individual, a transmissão cultural a e evolução biológica ✂️ b) da fundação do Instituto Nacional de Educação de Surdos, no século XIX, quando D. Pedro II, em 1855, convidou o professor francês Ernest Huet para ensinar surdos aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, trazendo a Língua de Sinais Francesa como base ✂️ c) a partir de 1960, quando o linguista Willian Stokoe, centralizando o seu trabalho na descrição dos sinais e na função que eles exercem, concluiu que a atividade comunicativa das pessoas que usam a língua de sinais é verdadeiramente linguística e suscetível à análise microlinguística ✂️ d) a partir de 24 de abril de 2002, através da Lei nº 10.436/2002, que reconheceu a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda