Autores como Quadros e Karnopp (Língua de Sinais
Brasileira: estudos linguísticos , 2004) relatam mitos,
sobre a língua de sinais, que refletem desconhecimento
e não correspondem a uma verdade cientificamente comprovada. Um dos mitos refere-se à crença de que haveria
uma única e universal língua de sinais usada por todas
as pessoas surdas.
Nesse mito, relacionado à visão de universalidade,
a) no aspecto linguístico, as línguas de sinais são completas, complexas e possuem uma abstrata estruturação diferente para cada país.
b) há uma riqueza de expressividade na língua de
sinais, que é visuoespacial, portanto diferente das
línguas orais.
c) as línguas de sinais, por serem organizadas espacialmente, estão representadas no hemisfério direito
do cérebro.
d) está implícito que fatores geográficos e culturais não
são influentes na determinação e na mudança histórica do sinal.
e) as línguas de sinais não são um apanhado de gestos sem princípio organizacional, mas consistem em
uma configuração de uma nova língua.