A crise financeira de 2008 representou um marco transformador
na configuração do sistema internacional, expondo as fragilidades
estruturais dos organismos internacionais liderados pelos Estados
Unidos e pelas potências ocidentais. Em consequência, a crise
financeira de 2008 foi o eixo propulsor de uma verdadeira
revolução no campo da geopolítica mundial, na medida em que
evidenciou a ascensão econômica, militar e tecnológica da China.
Nesse cenário, emergem organizações multilaterais não alinhadas
diretamente às potências ocidentais, contribuindo para a
reconfiguração da ordem geopolítica mundial. Essa dinâmica
estabelece um cenário de polarização de mecanismos
multilaterais: de um lado, os Estados Unidos e suas organizações
internacionais aliadas; de outro, a China e suas instituições
associadas.
Diante da contextualização fornecida acima, é correto afirmar,
em síntese, que os principais organismos e arranjos
internacionais liderados ou impulsionados pelos Estados Unidos
com o objetivo de conter a influência da China incluem:
✂️ a) QUAD (Quadrilateral Security Dialogue), SWIFT (Society for
Worldwide Interbank Financial Telecommunication) e IPEF
(Indo-Pacific Economic Framework); ✂️ b) OECD (Organisation for Economic Co-operation and
Development), CIPS (Cross-Border Interbank Payment
System) e 5E (Five Eyes); ✂️ c) EFTA (European Free Trade Association), APEC (Asia-Pacific
Economic Cooperation), NDB (New Development Bank) e
SEATO (Southeast Asia Treaty Organization); ✂️ d) ASEAN (Association of Southeast Asian Nations), AIIB (Asian
Infrastructure Investment Bank) e AUKUS (Australia, United
Kingdom and United States); ✂️ e) CARICOM (Caribbean Community), CIPS (Cross-Border
Interbank Payment System) e OECD (Organisation for
Economic Co-operation and Development).