Você, na qualidade de advogado(a) de Pedro, ajuizou reclamação
trabalhista em face da indústria de calçados Guanabara .
Pedro trabalhou para a sociedade empresária ré, entre os anos de
2018 e 2022, e afirma que não recebeu o 13º salário de 2021 e que
trabalhava cerca de 10 horas por dia. Você ajuizou reclamação
trabalhista, pretendendo o pagamento do 13º salário de 2021 e as
horas extras.
A ex-empregadora apresentou defesa, aduzindo que pagou o 13º
salário, que, conforme cartões de ponto juntados, Pedro não
realizava horas extras e sua jornada estava prevista em norma
coletiva da categoria. Na qualidade de advogado(a) de Pedro, você
impugnou os cartões de ponto argumentando que não refletiam o
real horário laborado, sendo certo que os documentos mostram
horários variados de início e fim da jornada.
Acerca do ônus da prova que incumbirá ao seu cliente, de acordo
com a CLT, e o entendimento jurisprudencial consolidado do TST,
assinale a afirmativa correta.
✂️ a) O ônus da prova do pagamento do 13º salário caberá à ré e, o
das horas extras, ao autor. ✂️ b) A ré deverá provar o pagamento do 13º salário, assim como a
inexistência das horas extras, uma vez que os controles de
ponto foram impugnados. ✂️ c) Em razão da variação de horários registrada nos cartões de
ponto, o ônus da prova recairá sobre a ré para as horas extras,
bem como para o 13º salário, já que o pagamento é fato
extintivo da obrigação. ✂️ d) Dada a variação de horários, há presunção absoluta da
validade da jornada indicada nos cartões de ponto, tendo a ré
se desincumbido do ônus. Cabe à ré a prova do pagamento do
13º salário, por ser fato extintivo da obrigação.