Luiz Beltrão (A imprenso informativa ; São Paulo, Folco Masucci) define a entrevista como "a técnica de obter matérias de interesse jornalístico por meio de perguntas e respostas". A entrevista é um dos instrumentos de pesquisa do repórter. Com os dados nela obtidos, ele pode montar uma reportagem de texto corrido, em que as declarações são citadas entre aspas, ou pode montar um texto tipo perguntas e respostas, também chamado "pingue-pongue". Segundo Luiz Amaral (Técnicas de jornal e periódico; Rio, Tempo Brasileiro, 1987) podem-se distinguir dois tipos de entrevista:
✂️ a) A de informação ou opinião (quando entrevistamos uma autoridade, um líder ou um especialist e a de perfil (quando entrevistamos uma personalidade para mostrar como ela vive e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações). Em ambos os casos, há interesse do leitor, e o jornalista será sempre um intermediário representando seu leitor (ou receptor) diante do entrevistado. Na primeira situação, quando se trata de divulgar informações e opiniões, mesmo para produzir uma simples nota, é conveniente e necessário o jornalista repercutir o material com outras fontes envolvidas com o fato, checando a informação. ✂️ b) A de informação ou opinião (quando entrevistamos uma autoridade, um líder ou um especialista) e a de perfil (quando entrevistamos uma personalidade para mostrar como ela vive e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações). Em ambos os casos, há interesse do leitor, e o jornalista será sempre um intermediário representando seu leitor (ou receptor) diante do entrevistado. Na primeira situação, quando se trata de divulgar informações e opiniões, a não ser que seja para produzir uma simples nota, é conveniente e necessário o jornalista repercutir o material com outras fontes envolvidas com o fato, checando a informação. ✂️ c) A de informação ou opinião (quando entrevistamos uma autoridade, um líder ou um especialista) e a de perfil (quando entrevistamos uma personalidade para mostrar como ela vive e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações). Em ambos os casos, há interesse do leitor, e o jornalista será sempre um intermediário representando seu leitor (ou receptor) diante do entrevistado. Apenas na primeira situação, por ser tratar de divulgar informações e opiniões, é conveniente e necessário o jornalista repercutir o material com outras fontes envolvidas com o fato e checar a informação ✂️ d) A temática (quando entrevistamos uma autoridade, um líder ou um especialista) e a ritual (quando entrevistamos uma personalidade para mostrar como ela vive e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações). Em ambos os casos, há interesse do leitor, e o jornalista será sempre um intermediário representando seu leitor (ou receptor) diante do entrevistado. Na primeira situação, quando se trata de divulgar informações e opiniões, mesmo para produzir uma simples nota, é conveniente e necessário o jornalista repercutir o material com outras fontes envolvidas com o fato, checando a informação. ✂️ e) A dialogai (quando entrevistamos uma autoridade, um líder ou um especialista) e a testemunhai (quando entrevistamos uma personalidade para mostrar como ela vive, e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações). Em ambos os casos, há interesse do leitor, e o jornalista será sempre um intermediário representando seu leitor (ou receptor) diante do entrevistado. Na primeira situação, quando se trata de divulgar informações e opiniões, mesmo para produzir uma simples nota, é conveniente e necessário o jornalista repercutir o material com outras fontes envolvidas com o fato, checando a informação.