A teoria clássica da tomada racional de decisão estratégica a descreve como um processo livre porque está desconectado da ação, que lhe é subordinada (daí a distinção entre formulação da estratégia e sua aplicação) e racional porque este pensamento segue apenas o processo concebido e conveniente para os dirigentes: uma racionalidade elaborada, às vezes, como integração entre fins (os objetivos estratégicos) e meios (as ações estratégicas) e como consequência lógica de etapas de um raciocínio (diagnóstico, avaliação das alternativas, escolha, implementação). LAROCHE, Hervé; NIOCHE, Jean-Pierre. apud SILVA, C. L. M. et al. Mudança e estratégia nas organizações: perspectivas cognitiva e instituicional. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2012. A abordagem cognitiva da tomada de decisão demonstra, porém, que os estudos de tomada de decisão apoiados na racionalidade não são suficientes para explicar o processo porque não consideram
✂️ a) a necessidade de avaliar os significados que os decisores atribuem à situação e aos elementos que compõem o problema. ✂️ b) a existência de fatores subjetivos e fisiológicos, como o estresse, os quais interferem na tomada racional de decisão. ✂️ c) que o decisor muitas vezes não tem acesso às informações necessárias para a tomada de decisão. ✂️ d) que as forças organizacionais, como a política e o poder, interferem na aplicação do modelo racional. ✂️ e) os fatores ambientais de um ponto de vista mais abrangente, como o contexto socioeconômico e cultural.