“Segundo Amorim Neto e Rosito (2009) o educador, além de sua formação acadêmica, deve trazer em si sinais de amadurecimento moral, afetivo e emocional para que ele possa conhecer-se e encontrar-se em si mesmo para depois dedicar-se verdadeiramente aos educandos. Segundo os autores a questão crucial para uma sociedade mais humana e fraterna é a valorização do convívio solidário entre os seres humanos. Sem isso a sociedade e as relações humanas serão caracterizadas pela indiferença e pela anulação do outro.
Desta forma, verificamos que as relações interpessoais que desenvolvemos ao longo de nossas vidas têm implicações decisivas em nossa maneira de agir e pensar. No ambiente escolar, especificamente, essa relação assume proporções muito significativas e repercute no processo ensino-aprendizagem, uma vez que educadores e educandos precisam estar sintonizados e voltados para um mesmo objetivo, ou seja, a construção e transformação do conhecimento. E esse objetivo só será alcançado de forma eficaz se a relação estabelecida entre os envolvidos no processo for positiva.” (Eliana Garcia)
Assim, vínculos positivos poderão despertar no aluno um interesse especial sobre determinado assunto ou conteúdo, por outro lado, vínculos negativos poderão trazer desinteresse e até mesmo aversão ao tema tratado ou disciplina.
Para a autora, o educador é o:
✂️ a) mediador entre os estudantes e os diferentes objetos e experiências do conhecimento. ✂️ b) coordenador das ações educativas, estritamente relacionadas ao âmbito cognitivo dos alunos. ✂️ c) responsável pela relação que estabelece com os educandos e com os vínculos que serão criados. ✂️ d) mestre em quem todos os alunos podem depositar confiança e respeito irrestritos. ✂️ e) condutor dos caminhos pedagógicos relacionados aos diferentes componentes curriculares.