No Brasil a utilização de modelos e métodos de avaliação se fortaleceu nos anos de 1980 e de 1990, sob a hegemonia de uma ótica gerencialista, em busca de eficiência e eficácia. A avaliação de políticas, programas e projetos sociais, em consonância com o projeto ético-político hegemônico no Serviço Social:
✂️ a) enfatiza o uso de um arsenal de métodos e técnicas avaliativas, voltados à medição e desempenho de uma política do Estado, buscando garantir uma rigorosa relação custobenefício entre os gastos de determinado programa ou política social e seus efeitos nas pessoas beneficiadas.
✂️ b) mostra-se inadequada se estiver orientada pela intenção de indicar em que medida as políticas e programas sociais expandem direitos, reduzem a desigualdade social e garantem a equidade.
✂️ c) deve privilegiar uma análise exclusivamente técnica, calcada em métodos e procedimentos que garantam sua objetividade, adotando uma abordagem sequencial, como um conjunto de ações que possuem início, meio e fim.
✂️ d) exige compreender o contraditório processo de produção e reprodução social, relacionando o surgimento e mudança da política social com as expressões da questão social, as questões estruturais da economia e efeitos para classe trabalhadora, e as posições das forças políticas em confronto.
✂️ e) exige privilegiar a compreensão das iniciativas do Estado como instância acima dos interesses de classe, voltadas a responder às demandas da sociedade, em resposta a suas necessidades sociais.