Após cumprimento de todas as formalidades constitucionais e
legais exigíveis, o Estado Alfa se desmembra
(desmembramento por formação), ocasionando o surgimento
de um novo Estado-membro: o Estado Beta. Preocupados com
a possibilidade de isso influenciar nas grandes decisões
políticas regionais, um grupo de cidadãos inicia um
movimento exigindo a imediata elaboração de uma
Constituição para o novo Estado Beta.
Os líderes políticos locais, sem maiores conhecimentos sobre a
temática, buscam assessoramento jurídico junto a advogados
constitucionalistas, sendo-lhes corretamente informado que,
segundo a inteligência do sistema jurídico-constitucional
brasileiro,
✂️ a) com a criação do Estado Beta no âmbito da República
Federativa do Brasil, passou este a fazer parte do pacto
federativo, subordinando-se tão somente à Constituição
Federal, e não a qualquer outra constituição. ✂️ b) tendo passado o Estado Beta a ser reconhecido como um
ente autônomo, adquiriu poderes para se estruturar por
meio de uma Constituição, sem a necessidade desta se
vincular a padrões de simetria impostos pela Constituição
Federal. ✂️ c) pelo fato de o Estado Beta ter sido reconhecido como um
ente federado autônomo, passa a ter poderes para se
estruturar por meio de uma Constituição, que deverá
observar o princípio da simetria, conforme os padrões
fixados na Constituição Federal. ✂️ d) o reconhecimento do Estado Beta como um ente federado
autônomo assegurou-lhe poderes para se estruturar por
meio de uma Constituição, cujo texto, porém, não poderá
se diferenciar daquele fixado pela Constituição Federal.