Maranhenses que moram longe matam a saudade da
terra natal usando expressões próprias do estado. Se o
maranhês impressiona e desperta a curiosidade de quem
mora no próprio Maranhão, imagine de quem vem de
outros estados e países? A variedade linguística local é
enorme e o modo de falar tão próprio e característico dos
maranhenses vem conquistando muita gente e inspirando
títulos e muito conteúdo digital com a criação de podcasts,
blogs, perfis na internet, além de estampar diversos tipos
de produtos e serviços de empresas locais.
Com saudades do Maranhão, morando há 16 anos no
Rio de Janeiro, um fotógrafo maranhense criou um perfil
na internet no qual compartilha a culinária, brincadeiras e o
‘dicionário’ maranhês. “A primeira vez que fui a uma padaria
no Rio, na inocência, pedi 3 reais de ‘pães misturados’.
Quando falei isso, as pessoas pararam e me olharam de
uma forma bem engraçada, aí já fiquei ‘encabulado, ó’
e o atendente sorriu e explicou que lá não existia pão
misturado e, sim, pão francês e suíço. Depois foi a minha
vez de explicar sobre os pães ‘massa grossa e massa
fina’”, contou o fotógrafo, com humor.
Disponível em: https://oimparcial.com.br.
Acesso em: 1 nov. 2021 (adaptado).
A vivência relatada no texto evidencia que as variedades
linguísticas
✂️ a) impedem o entendimento mútuo. ✂️ b) enaltecem o português do Maranhão. ✂️ c) são constitutivas do português brasileiro. ✂️ d) exigem a dicionarização dos termos usados. ✂️ e) são restritas a situações coloquiais de comunicação.