Por trás do universo “masculino” das lutas, é cada
vez mais notório o aumento da participação de mulheres
nessa prática corporal. Algumas situações reforçam esse
fenômeno de ocupação em ambientes de lutas: a inclusão
de mulheres em combates de artes marciais mistas, ou MMA,
a transmissão televisiva de lutas de mulheres e a criação de
horários específicos para elas em academias que ensinam
lutas. Uma pesquisa científica mostrou menor participação e
mobilização das meninas em comparação com os meninos
nas aulas de Educação Física. Entre as justificativas discentes
para essa situação está o fato de que eles relacionam a luta
como uma expressão corporal masculina e, por consequência,
não adequada aos interesses femininos. Dessa forma, o ensino
de lutas nas aulas de Educação Física é atravessado por
tensões relacionadas às questões de gênero e sexualidade,
o que, por sua vez, pode favorecer a sua exclusão do conteúdo
próprio da disciplina.
SO, M. R.; MARTINS, M. Z.; BETTI, M. As relações das meninas
com os saberes das lutas nas aulas de Educação Física.
Motrivivência , n. 56, dez. 2018 (adaptado).
Segundo o texto, apesar do aumento da participação de
mulheres em lutas, a realidade na escola ainda é diferente
em razão do(a)
✂️ a) esportivização desse conteúdo. ✂️ b) masculinização dessa modalidade. ✂️ c) enfoque desses eventos pela mídia. ✂️ d) trato pedagógico dessa manifestação. ✂️ e) marginalização desse tema pela Educação Física.