Um psicólogo clínico está avaliando um paciente de
32 anos, com histórico de ocorrências anteriores de internação psiquiátrica. Durante as entrevistas iniciais, o
paciente relatou os seguintes sintomas, presentes há
aproximadamente 8 meses, sem remissão significativa:
– Episódios frequentes de humor deprimido, marcados
por desesperança intensa e sensação de inutilidade,
ocorrendo na maior parte dos dias.
– Perda significativa de interesse em atividades que
anteriormente eram prazerosas (anedonia).
– Alterações de sono (insônia inicial e despertares frequentes durante a madrugada).
– Dificuldade em se concentrar em tarefas simples e perda de memória episódica para eventos recentes.
– Relatos de ideias recorrentes de suicídio, sem planejamento estruturado, mas com ruminações constantes
sobre formas de autopunição.
– Manutenção de atividades de rotina, ainda que com
esforço extremo, sem comprometimento motor evidente.
Além disso, durante a avaliação, o psicólogo observou uma
leve desregulação emocional em situações estressantes,
mas não houve relatos de sintomas psicóticos (alucinações
ou delírios), nem oscilações intensas de humor que sugerissem estados maníacos ou hipomaníacos.
Considerando o relato apresentado e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), assinale o diagnóstico mais provável.
✂️ a) Transtorno Depressivo Maior, de episódio único, sem
características psicóticas. ✂️ b) Transtorno Depressivo Persistente (Distimia), com
características suicidas. ✂️ c) Transtorno Depressivo Maior recorrente, sem características psicóticas. ✂️ d) Transtorno Bipolar Tipo II, com predomínio de episódios depressivos. ✂️ e) Transtorno de Ajustamento com Humor Depressivo,
sem características psicóticas.