A partir de 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) reformulou sua lógica de organização dos serviços, abandonando o modelo hierarquizado em pirâmide — baseado
em níveis crescentes de complexidade — e adotando
a estrutura em redes de atenção à saúde. Nesse novo
arranjo, os serviços passam a ser organizados conforme
diferentes densidades tecnológicas, visando à integralidade e à continuidade do cuidado. Nesse contexto, a
Atenção Básica
✂️ a) passa a ser a única porta de entrada obrigatória para
todos os níveis e componentes da Rede de Atenção
à Saúde. ✂️ b) se volta para as condições crônicas e consideradas
não complexas, trabalhando apenas a partir de programas pré-estabelecidos, como puericultura, imunização e tabagismo. ✂️ c) equipara-se ao nível especializado de densidade
tecnológica, a partir da inclusão de novos arranjos
organizacionais, como o Núcleo de Atenção à Saúde
da Família. ✂️ d) passa a ser desenvolvida exclusivamente por meio
da Estratégia Saúde da Família (ESF), sem outras
formas de organização. ✂️ e) mantém-se como coordenadora do cuidado e porta
de entrada preferencial — mas não exclusiva — para
o Sistema Único de Saúde (SUS), articulando-se
com os demais pontos de atenção da rede.