Nascimento (2021, p. 3), ao abordar o processo de atuação do tradutor e intérprete de Libras,
salienta:
Antes da promoção dessas políticas, o parâmetro para tornar-se intérprete, que era
como era chamado o sujeito que mobilizava Libras-LP em atividades tradutórias antes
da institucionalização legal e acadêmica da tradução de língua de sinais, era o do
“convívio com os surdos”, isto é, o quanto o aspirante estava disposto a participar e se
envolver com as atividades e eventos organizados pela comunidade surda, a frequentar
as associações, os pontos de encontro em que se reuniam e circular nos “espaços
surdos” de sua cidade.
NASCIMENTO, V. Alteridades, discursos e saberes na formação de intérpretes de LibrasPortuguês experientes. Belas Infiéis , Brasília, v. 10, n. 2, p. 1-25, 2021.
Disponível em: https://periodicos.unb.br. Acesso em: 24 ago. 2022.
De acordo com Nascimento (2021), NÃO corresponde ao contexto histórico da profissionalização
do intérprete de libras, antes da legislação em vigor,
✂️ a) o Estado controlar, com a anuência da comunidade surda, a formação e permissão da
atuação dos tradutores e intérpretes de Libras-LP. ✂️ b) a atuação do intérprete nos mais diversos espaços ser definida pela educação formal que
possuía. ✂️ c) a visibilidade na comunidade surda levar o indivíduo a ser mais apto a se tornar intérprete. ✂️ d) o convívio com os surdos ser um dos parâmetros para se tornar intérprete.