Para Santos (2017), um dos mecanismos criados para dar um norte à prática do Tradutor e Intérprete
de Libras é o Código de Ética, que é um documento com o objetivo de pautar os princípios e as normas
de condutas para esse profissional realizar seu ofício. De acordo com o Código de Ética, em seu Capítulo
1, dos princípios fundamentais, Artigo 1º, parágrafo 4º, um dos deveres fundamentais do intérprete é
✂️ a) negociar conteúdos com o professor e revelar suas dúvidas às questões de sala de aula. Cabe ao
intérprete realizar as tarefas escolares do surdo para que o conhecimento seja construído. ✂️ b) tomar a responsabilidade pelo aluno surdo, uma vez que o sucesso ou insucesso desse aluno é
atribuição do intérprete. ✂️ c) pedir orientações ao diretor escolar e às famílias, quando o aluno surdo não compreender alguma
questão específica de sala de aula. ✂️ d) proporcionar ao surdo um entendimento igualitário ou superior em relação aos ouvintes sobre o
assunto que o professor explanar em classe. ✂️ e) reconhecer seu próprio nível de competência e ser prudente em aceitar tarefas, procurando
assistência de outros intérpretes e/ou profissionais, quando necessário, especialmente em palestras
técnicas.