Considere a seguinte situação hipotética: um profissional está atuando como intérprete de Libras em uma aula de CFC. O instrutor está dando a aula em língua portuguesa oral e o intérprete está interpretando simultaneamente para Libras. A classe é
composta por alunos surdos e ouvintes. Em determinado momento da aula o instrutor chama o intérprete em um canto e pede
que não intérprete o que ele dirá a seguir.
Neste contexto, considerando as obrigações profissionais, o Código de Conduta e Ética (CCE) da Federação Brasileira das
Associações de Tradutores, Intérpretes e Guias-Intérpretes da Língua de Sinais (FEBRAPILS), a atitude mais adequada é:
✂️ a) O intérprete deve acatar ao pedido do instrutor, não dizer nada aos alunos surdos e após o término da aula, comunicar à
direção da autoescola o ocorrido. ✂️ b) O intérprete deve acatar o pedido do instrutor, uma vez que ele é a autoridade máxima na sala e deseja se comunicar apenas com os alunos ouvintes por alguns instantes, o intérprete apenas precisa explicar o que está acontecendo para os
alunos surdos. ✂️ c) O intérprete deve informar ao instrutor que é sua obrigação interpretar tudo que é dito em português ou em Libras no ambiente e que é direito dos alunos surdos terem acesso à tudo que acontece na sala. ✂️ d) O intérprete deve informar ao instrutor que não poderá acatar ao pedido e se retirar da sala de aula, assim o instrutor
poderá dizer o que precisa sem a presença do intérprete na sala. ✂️ e) O intérprete deve interpretar essa conversa e decidir o que fazer em seguida, após observar a reação dos alunos surdos
presente.