Em comovente mensagem endereçada ao Procurador-Geral de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro, um cidadão narrou que sua
filha de 7 (sete) anos de idade teria sido vítima de crime sexual
perpetrado no interior da escola que frequentava e que, desde
então, sua família vinha sendo perseguida e ameaçada por
indivíduos que, respaldados por policiais civis, objetivavam
garantir a impunidade dos envolvidos no delito em questão. Prosseguindo em seu relato, o cidadão contou que, ao buscar
atendimento junto à Secretaria da Promotoria de Justiça com
atribuição em seu município, foi recebido por uma pessoa que, de
forma ríspida e sem informar os dados qualificativos, recusou-se a
submeter o caso à apreciação do Promotor de Justiça, por
entender que a narrativa era superficial e fantasiosa. Na mesma ocasião, segundo o narrado pelo cidadão, aquela
pessoa prestou-lhe as seguintes informações: (a) o canal para a
apresentação de notícia de crime ao MPRJ é exclusivamente a
Ouvidoria; e (b) o registro da ocorrência junto à Delegacia de
Polícia local não é imprescindível à apuração dos delitos
noticiados.
Diante dos fatos acima expostos, é correto afirmar que
✂️ a) o Procurador-Geral de Justiça deverá encaminhar a
documentação recebida à Corregedoria-Geral do Ministério
Público, para apuração da noticiada infração disciplinar por
parte de integrante da Secretaria da Promotoria de Justiça. ✂️ b) se a pessoa responsável pelo atendimento for identificada
como estagiário do MPRJ, serão aplicáveis a ela todas as
proibições e normas disciplinares a que estão sujeitos os
integrantes do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e os servidores
públicos em geral, enquanto durar o estágio e sob pena de
cancelamento sumário deste. ✂️ c) V – V – V – V. ✂️ d) F – F – F – V. ✂️ e) V – V – F – F.