Pedro, servidor do Ministério Público da União cujo pai é
governador do estado Alfa, almeja concorrer ao cargo eletivo de
prefeito do município Beta, situado no território de Alfa. No
entanto, tinha dúvidas em relação à existência de alguma causa
de inelegibilidade de natureza constitucional ou mesmo quanto à
possibilidade de acumular a remuneração das funções de
servidor e prefeito de Beta, caso pudesse concorrer na eleição e
viesse a ser eleito.
Ao fim de suas reflexões, Pedro concluiu, corretamente, que,
preenchidos os requisitos estabelecidos pela legislação
infraconstitucional, está:
✂️ a) elegível e, ao ser investido no mandato eletivo de prefeito,
deve ser afastado do seu cargo, mas pode optar pela
remuneração deste último; ✂️ b) inelegível, ressaltando-se que o servidor público investido no
mandato eletivo de prefeito deve ser afastado do seu cargo,
mas pode optar pela remuneração deste último; ✂️ c) elegível e, investido no mandato eletivo de prefeito, pode
permanecer no seu cargo, se houver compatibilidade de
horários, e receber o valor total de ambas as remunerações; ✂️ d) inelegível, ressaltando-se que o servidor público investido no
mandato eletivo de prefeito pode permanecer no seu cargo,
se houver compatibilidade de horários, e receber o valor total
de ambas as remunerações; ✂️ e) inelegível, ressaltando-se que o servidor público, investido no
mandato eletivo de prefeito, pode permanecer no seu cargo,
se houver compatibilidade de horários, e receber ambas as
remunerações, observado o teto constitucional.