No texto a seguir, o autor apresenta uma aparente contradição no
discurso da modernidade.
Se o “espírito” era “moderno”, ele o era na medida em que estava
determinado que a realidade deveria ser emancipada da “mão
morta” de sua própria história — e isso só poderia ser feito
derretendo os sólidos (isto é, por definição, dissolvendo o que quer
que persistisse no tempo e fosse infenso à sua passagem ou imune
a seu fluxo). Lembremos, no entanto, que tudo isso seria feito não
para acabar de uma vez por todas com os sólidos e construir um
admirável mundo novo livre deles para sempre, mas para limpar a
área para novos e aperfeiçoados sólidos.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
Nesse trecho, ele sugere que a modernidade
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