Em seu artigo Antropologia e política , Karina Kuschnir afirma: “Questionar conceitos como 'clientelismo’ é deixar de tomar esse
modelo como ponto de partida; é não considerar universais
termos como, por exemplo, ‘individualismo’, ‘representação’ e
‘domínio público’; é, finalmente, perceber que o universalismo é
um valor inspirado no paradigma da modernização, na crença de
que a imparcialidade e a objetividade devem prevalecer sobre as
emoções e a subjetividade” (Kuschnir, 2007, p. 165-166). A contribuição da antropologia para a compreensão da política é:
✂️ a) relativizar e aceitar diferentes formas de exercício do poder; ✂️ b) legitimar, na esfera política, sociedades contra o Estado; ✂️ c) analisar e enaltecer práticas políticas de grupos dominados; ✂️ d) recomendar, com bases em laudos antropológicos, o que a
política deve ser; ✂️ e) estudar o que é a política para certo grupo, em determinado
contexto histórico e social.