Na organização final do bimestre, uma professora de Ciências do
Ensino Médio decide aplicar uma avaliação que envolva
interpretação de esquemas de processos fisiológicos, análise de
gráficos sobre fotossíntese e questões discursivas. Na turma, dois
estudantes têm laudos formais: um com diagnóstico de TEA e
outro com TDAH. A professora deseja adaptar a prova sem
comprometer os objetivos de aprendizagem, garantindo
equidade, acessibilidade e a possibilidade de expressão dos
conhecimentos por diferentes meios. Para isso, propõe três
ações:
I) Dividir a avaliação em blocos menores, com pausas
programadas e mediadas.
II) Oferecer recursos visuais adicionais, como pictogramas e
instruções com linguagem simplificada.
III) Disponibilizar alternativas orais e o uso de imagens para
explicar respostas em vez de apenas texto escrito.
Com base na legislação vigente (como a LBI) e nas diretrizes de
Educação Inclusiva, é correto afirmar que:
✂️ a) As adaptações propostas estão de acordo com os princípios
de desenho universal da aprendizagem e favorecem a
expressão de habilidades cognitivas por múltiplos canais,
promovendo inclusão sem diminuir o rigor pedagógico. ✂️ b) A adoção de formatos orais ou visuais para respostas viola a
padronização das avaliações e compromete a confiabilidade
na verificação do desempenho escolar dos estudantes com
deficiência. ✂️ c) A divisão da avaliação em blocos é válida apenas para
estudantes com TDAH, não sendo uma medida adequada ou
necessária para estudantes com TEA, que requerem rotinas
fixas e inalteradas. ✂️ d) As adaptações propostas desrespeitam o princípio da
isonomia, uma vez que criam situações de privilégio avaliativo
para estudantes com necessidades educacionais específicas. ✂️ e) O uso de imagens e linguagem simplificadas é incompatível
com os níveis de avaliação propostos para estudantes do
Ensino Fundamental II e deve ser restrito ao Ensino Infantil e
Fundamental I.