Nos anos 1960-70, em um contexto marcado pelo golpe militar,
imprimiu-se uma nova orientação pedagógica ao sistema
educacional brasileiro com base na “teoria do capital humano” de
T. W. Schultz, elaborada originalmente para explicar os ganhos de
produtividade gerados pelo fator humano na produção. Aplicada
ao campo pedagógico, essa teoria reforçou a ideia de que o
trabalho humano, quando qualificado por meio da educação, é um
dos mais importantes meios para a ampliação da produtividade
econômica e do crescimento de um país.
No Brasil, a teoria do capital humano aplicada à educação levou à
tendência pedagógica que considera a escola
✂️ a) produtiva , ao prestar um serviço para o aprimoramento dos
indivíduos indistintamente e promover seu desenvolvimento
no seio de uma sociedade sem antagonismos. ✂️ b) improdutiva , por ser uma instituição vinculada ao mundo do
intelecto, à pesquisa científica e restrita a uma elite que pode
desfrutar da mesma como um bem de consumo. ✂️ c) produtiva , mas a serviço exclusivo do capital, o que subordina
a educação à lógica do mercado e aos interesses das classes
dominantes, aumentando as desigualdades sociais. ✂️ d) improdutiva , uma vez que é incapaz de vincular tecnicamente
a educação ao processo produtivo, devendo ser condensada e
abrir espaço para cursos técnicos. ✂️ e) produtiva , por formar cidadãos e qualificar os educandos a
viver em sociedade, tornando-os capazes de solucionar os
principais desafios sociais do país.