Sabemos que o referencial curricular da rede é o documento que define e estabelece, considerando a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), os direitos de aprendizagem dos estudantes brasileiros para cada etapa/ano/série da educação básica
por meio do desenvolvimento de competências e habilidades. É quase impossível, tendo em vista as dificuldades de aprendizagem, que todos avancem sem algum comprometimento; de outro lado, é importante compreender que não é possível
que o estudante avance na escolaridade sem aprender e que, infelizmente, há um acúmulo de defasagens que precisará
ser trabalhado. É preciso construir uma trajetória de aprendizagem que dê conta de recompor e interromper a produção
de novas defasagens. Para que isso aconteça, a reorganização curricular é indispensável para que os estudantes avancem
no desenvolvimento de outras habilidades, devendo ser orientada pelos critérios de:
✂️ a) Flexibilidade, individualização e autonomia , pois tais critérios permitem que cada estudante avance em seu próprio ritmo,
sem a necessidade de um currículo padronizado. ✂️ b) Avaliação contínua, formativa e diagnóstica , pois a avaliação permite identificar as dificuldades dos estudantes e ajustar as
práticas pedagógicas de acordo com as necessidades individuais. ✂️ c) Essencialidade, pertinência e progressão , pois identifica e seleciona as aprendizagens e as habilidades essenciais do referencial curricular da rede, que estão relacionadas progressivamente entre si. ✂️ d) Contextualização, interdisciplinaridade e projetos de aprendizagem , pois tais abordagens permitem que os estudantes
estabeleçam conexões entre os diferentes conteúdos com suas experiências de vida.