Jaqueline é professora da rede municipal de ensino e recebeu, neste ano, pela primeira vez, um aluno cego. Inicialmente, Jaqueline ficou apreensiva e logo buscou estudar os conteúdos dos componentes curriculares que seriam mais adequados a serem trabalhados por ela, respeitadas as características do aluno com deficiência visual. Foi quando recebeu da diretora da escola, uma orientação primordial a saber:
✂️ a) O aluno cego, precisa dispor de todos os recursos metodológicos coloridos que estimulem sua visão para ter acesso ao currículo comum de forma bem-sucedida. ✂️ b) A dificuldade do aluno cego não está relacionada aos conteúdos a serem adquiridos, mas aos meios com os quais a professora irá ensiná-los, podendo ocorrer o aluno estar incluído fisicamente na sala de aula, mas não integrado de maneira pedagógica, propriamente dita. ✂️ c) O aluno cego não deve ser incluído em todas as áreas do currículo escolar, como arte, música, dança, teatro, educação física, biblioteca e em outras atividades especiais, como as aulas de campo. Somete na área da leitura e escrita. ✂️ d) O nível de complexidade não pode ser o mesmo dos alunos videntes, pois o aluno pode demonstrar muitas dificuldades em acompanhar o raciocínio do grupo, na habilidade de escrever e ler no sistema braille e de manusear o instrumento de estudos da matemática. ✂️ e) As explicações em sala de aula devem ser dadas da mesma forma para todos os alunos, sem a devida preocupação em primar pela descrição e pela manipulação, por parte do aluno cego, de objetos e materiais que facilitem a compreensão do que estava sendo exposto.