No modelo de ensino tradicional, alguns alunos raramente prestavam atenção às aulas. Esses estudantes, em geral,
eram fonte de distração para o restante da turma e influenciavam de maneira negativa a aprendizagem de todos os
colegas. Pareciam frequentemente desinteressados ou indisciplinados. Quando invertemos a sala de aula,
descobrimos algo surpreendente. Como não mais nos limitávamos a nos expor diante de uma turma e discursar para
os estudantes, muitos dos problemas de gerenciamento da sala de aula desapareceram. Os alunos que precisavam
de público para as suas encenações já não contavam com a plateia. Como o tempo de aula era usado basicamente
para que os alunos executassem atividades práticas ou trabalhassem em pequenos grupos, os colegas que em geral
eram fatores de dispersão passaram a ser ignorados. Ou já não tinham público ou não mais se sentiam entediados,
dispondo-se a mergulhar na proposta de aprendizagem. BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida : uma metodologia ativa de aprendizagem. Tradução de Afonso Celso da Cunha
Serra. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. p. 50. (adaptado). Qual opção abaixo apresenta corretamente o papel da sala de aula como espaço de aprendizagem e de interação,
segundo Bergmann e Sams (2018), considerando a relação professor-aluno na sala de aula invertida?
✂️ a) Os usos das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) é uma prerrogativa fundamental no
processo ensino-aprendizagem, devendo o professor pensar seus usos para o processo educativo. ✂️ b) Assim como na sala de aula tradicional, ainda é necessário orientar os estudantes com vistas ao processo ensinoaprendizagem, ao processo de desenvolvimento e à realização da aprendizagem. ✂️ c) As intervenções no processo ensino-aprendizagem devem ser espontâneas a fim de que o protagonismo do
estudante seja potencializado, o que também potencializará a aprendizagem. ✂️ d) Embora seja evidenciado o protagonismo discente, na sala de aula invertida questões relacionadas ao
comportamento do estudante seguem como imperativos necessários de questionamento.