Um indivíduo do sexo masculino, 25 anos de idade, procura uma
Clínica de Saúde da Família exigindo que lhe seja fornecido
tratamento profilático antirretroviral Pré-Exposição (PreP), em
comprimidos, pois ficou solteiro recentemente e tem tidos
relações sexuais frequentes com muitas pessoas.
Refere que não faz uso de preservativo e que, no próximo final de
semana, se encontrará, por meio de aplicativo de relacionamento,
com duas pessoas diferentes (com as quais nunca teve relação
previamente).
O responsável pela Clínica respondeu que não estava indicada a
distribuição do medicamento para a PReP nesta situação
específica, segundo o disposto pelo Programa Nacional de HIV e
AIDS do Ministério da Saúde, e que o medicamento teria que ser
comprado pelo próprio indivíduo.
A conduta tomada pela Clínica da Família, à luz das diretrizes
nacionais, foi:
✂️ a) correta, porque o medicamento só pode ser distribuído se a
pessoa relatar que vai ter relações com uma parceria HIV+, o
que não era o caso. ✂️ b) correta, porque as diretrizes federais são omissas em relação
a eventuais indicações para o uso da PReP. ✂️ c) parcialmente correta, pois a PReP pode ser distribuída
gratuitamente, desde que o paciente solicitante seja homem e
informe que terá relações sexuais com outro(s) homem(ns), o
que não foi o caso. ✂️ d) incorreta, uma vez que a distribuição da PReP está prevista nas
diretrizes do Ministério em situações desse tipo. ✂️ e) incorreta, porque em situações como essa as diretrizes atuais
preveem apenas o uso de PReP injetável, e isso é o que deveria
ter sido proposto pelo médico da Clínica da Família.