Após ser aprovada em um árduo concurso público, Maria tomou
posse, estando em exercício em um cargo público de provimento
efetivo, junto ao Poder Executivo Federal, há dois anos, sem
qualquer interrupção. Em determinado dia, Maria tomou
conhecimento de que está sendo investigada por ter praticado
ilícito administrativo.
Nesse cenário, considerando as disposições da Constituição
Federal, é correto afirmar que:
✂️ a) na qualidade de ocupante de cargo público na administração
pública federal direta, a servidora Maria tem direito à
vitaliciedade, de forma que só perderá o cargo em virtude de
sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa; ✂️ b) apesar de os ocupantes de cargos públicos de provimento
efetivo poderem obter a estabilidade, fato é que a servidora
Maria ainda não preencheu os requisitos constitucionais para
fazer jus ao referido direito; ✂️ c) em razão da estabilidade constitucionalmente garantida e já
obtida, Maria, na qualidade de servidora pública, poderá
perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe
seja assegurada a ampla defesa; ✂️ d) por ser Maria ocupante de um cargo público, não há que se
falar no direito à estabilidade, por se tratar de prerrogativa
aplicável, apenas, aos empregados públicos; ✂️ e) por ser considerada servidora pública estável, Maria só
perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada
em julgado.