O modelo de difusão tecnológica de Abernathy-Utterback
(modelo A-U) descreve como as estratégias de inovação devem
se adaptar às diferentes fases do ciclo de vida tecnológico. Na
fase fluida, predominam esforços de inovação radicais; na
transicional, consolida-se um design dominante; e, na específica,
a tecnologia se torna madura. Uma empresa de energia, após
desenvolver uma tecnologia pioneira de baterias de estado
sólido, precisa definir sua abordagem de gestão da inovação à
medida que a tecnologia avança no ciclo de vida. O dilema central
está em equilibrar investimentos em P&D com a necessidade de
escalar operações, considerando as características de cada fase.
Quando a tecnologia de baterias de estado sólido atingir a fase
transicional, a estratégia adequada a ser adotada pela empresa é:
✂️ a) a manutenção do foco em inovações radicais, explorando
potenciais novos designs dominantes; ✂️ b) a implementação de um sistema preciso de gestão de
portfólio de projetos sem adaptação às mudanças de
mercado; ✂️ c) a consolidação de parcerias para padronização do design
dominante e o investimento em melhoria de eficiência da
tecnologia; ✂️ d) a redução dos investimentos em P&D e a reorientação dos
investimentos para a otimização de processos para a
produção em escala; ✂️ e) a manutenção de um estrutura organizacional totalmente
flexível como na fase inicial, de forma a potencializar
inovações radicais de produto.