Determinado juiz de direito, titular do órgão jurisdicional X,
proferiu sentença, em lide envolvendo dois particulares, que foi
considerada, por uma das partes, manifestamente dissonante da
Constituição da República. Por tal razão, essa parte cogitou
solicitar que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anulasse a
sentença e proferisse outra com estrita observância da
sistemática constitucional.
Nesse caso, é correto afirmar que:
✂️ a) caso constate que a decisão é manifestamente
inconstitucional, o CNJ deverá atuar da forma pretendida pela
parte; ✂️ b) a análise da causa, pelo CNJ, somente pode acarretar a
anulação da sentença, cabendo a juiz de direito diverso a
prolação de outro ato decisório; ✂️ c) o CNJ não possui competência para praticar os atos
cogitados, devendo ser interposto recurso extraordinário
contra a sentença, a ser julgado pelo Supremo Tribunal
Federal; ✂️ d) o CNJ não possui competência para praticar os atos
cogitados, somente sendo possível interpor o recurso cabível,
direcionado ao Supremo Tribunal Federal, após o
exaurimento das instâncias ordinárias; ✂️ e) cabe ao Tribunal de Justiça do Estado, não ao CNJ, julgar, em
caráter definitivo, o recurso que venha a ser interposto pela
parte, sendo que o Supremo Tribunal Federal somente realiza
o controle concentrado de constitucionalidade.