Leia o excerto extraído de Tragtenberg (in Oliveira;
Rosar, 2008).
“As punições escolares não objetivam acabar ou
‘recuperar’ os infratores. Mas, ‘marcá-los’ com um
estigma, diferenciando-os dos ‘normais’, confiando-os a
grupos restritos que personificam a desordem, a loucura
ou o crime. Dessa forma, a escola se constitui num observatório político, um aparelho que permite o conhecimento e o controle perpétuo de sua população por meio da
burocracia escolar, do orientador educacional, do psicólogo educacional, do professor ou até dos próprios alunos”.
(OLIVEIRA, D. A.; ROSAR, M. de F. F. Política e
gestão da educação. 2008)
O texto evidencia o tema do poder nas escolas, que, a
partir das contribuições de Foucault, revelam como as
áreas do saber se formam a partir de práticas políticas
disciplinares, fundadas na
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