Em um hospital, o Serviço Social é contatado pela equipe de enfermagem, que informa...
Responda: Em um hospital, o Serviço Social é contatado pela equipe de enfermagem, que informa que a mãe de uma das crianças internadas não comparece com a periodicidade necessária para as visitas, e muit...
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Por Letícia Cunha em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: e)
Vamos analisar a situação: a mãe está em uma situação difícil, dividindo-se entre dois hospitais, cuidando de dois filhos doentes, perdeu o emprego e enfrenta dificuldades financeiras. A assistente social, ao invés de buscar apoio para essa família, já parte para a denúncia e encaminhamento da criança para um abrigo ou lar substituto.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) orientam que a retirada da criança do convívio familiar deve ser a última medida, usada apenas quando houver risco real e iminente à integridade da criança, e não simplesmente pela falta de recursos financeiros ou dificuldades momentâneas da família.
Portanto, a atitude da assistente social vai contra essas diretrizes, pois a falta de recursos materiais, por si só, não justifica o afastamento da criança do convívio familiar. O correto seria buscar formas de apoiar a mãe e a família para que possam cuidar dos filhos, e não encaminhar a criança para um abrigo sem antes esgotar outras possibilidades.
As outras alternativas não se encaixam tão bem:
a) Não é uma solução que a mãe estava buscando, pois ela não pediu para que a criança fosse retirada.
b) A assistente social não está respeitando as orientações que priorizam o interesse da criança, que inclui o direito ao convívio familiar.
c) A falta de recursos não configura abandono ou negligência automaticamente.
d) A questão não está relacionada a ideologias neoliberais, mas sim à proteção dos direitos da criança.
Por isso, a alternativa e) é a que melhor explica que a atitude da assistente social está em desacordo com o que preconiza o ECA e o CONANDA.
Vamos analisar a situação: a mãe está em uma situação difícil, dividindo-se entre dois hospitais, cuidando de dois filhos doentes, perdeu o emprego e enfrenta dificuldades financeiras. A assistente social, ao invés de buscar apoio para essa família, já parte para a denúncia e encaminhamento da criança para um abrigo ou lar substituto.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) orientam que a retirada da criança do convívio familiar deve ser a última medida, usada apenas quando houver risco real e iminente à integridade da criança, e não simplesmente pela falta de recursos financeiros ou dificuldades momentâneas da família.
Portanto, a atitude da assistente social vai contra essas diretrizes, pois a falta de recursos materiais, por si só, não justifica o afastamento da criança do convívio familiar. O correto seria buscar formas de apoiar a mãe e a família para que possam cuidar dos filhos, e não encaminhar a criança para um abrigo sem antes esgotar outras possibilidades.
As outras alternativas não se encaixam tão bem:
a) Não é uma solução que a mãe estava buscando, pois ela não pediu para que a criança fosse retirada.
b) A assistente social não está respeitando as orientações que priorizam o interesse da criança, que inclui o direito ao convívio familiar.
c) A falta de recursos não configura abandono ou negligência automaticamente.
d) A questão não está relacionada a ideologias neoliberais, mas sim à proteção dos direitos da criança.
Por isso, a alternativa e) é a que melhor explica que a atitude da assistente social está em desacordo com o que preconiza o ECA e o CONANDA.
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