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No Brasil, a assistência à saúde...

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1Q850823 | Psicologia, Saúde Mental, Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto Nutrição, SES DF, IADES, 2020

No Brasil, a assistência à saúde mental teve início na década de 1930, por meio da institucionalização de indivíduos com psicopatias. No que diz respeito às políticas públicas, a atenção à saúde mental teve uma grande mudança a partir da década de 1970 com a Reforma Psiquiátrica. Mais recentemente, na década de 1990, foram implementados os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), direcionando o atendimento a indivíduos com sofrimento psíquico, com base no cuidado no modelo de assistência interdisciplinar que compõe a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

Acerca da assistência mental no Brasil e das respectivas mudanças recentes contidas na Nota Técnica do Ministério da Saúde no 11/2019, julgue o item a seguir. 
O atendimento ambulatorial passa a não ser incentivado, visto que o indivíduo em sofrimento psíquico deve ter atendimento priorizado na atenção básica, centrado nos CAPS.
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Equipe Gabarite
Por Equipe Gabarite em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: b) Errado.

A afirmação de que o atendimento ambulatorial passa a não ser incentivado está incorreta. Na verdade, a política de saúde mental no Brasil, conforme a Nota Técnica nº 11/2019 do Ministério da Saúde, reforça a importância da atenção básica como porta de entrada para o sistema de saúde mental, mas não exclui ou desestimula o atendimento ambulatorial.

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são fundamentais na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), oferecendo atendimento especializado e interdisciplinar para pessoas com sofrimento psíquico grave e persistente. Contudo, o modelo de cuidado é integrado, e o atendimento ambulatorial, incluindo o realizado na atenção básica, é incentivado para garantir o cuidado contínuo e a desinstitucionalização.

Portanto, o atendimento ambulatorial não é desestimulado; pelo contrário, ele é parte essencial da rede, que deve funcionar de forma articulada para oferecer cuidado integral e humanizado. A atenção básica tem papel central na identificação precoce e acompanhamento, mas os CAPS e os serviços ambulatoriais especializados continuam sendo prioritários para casos que demandam maior complexidade.

Essa compreensão está alinhada com a Reforma Psiquiátrica e a construção da RAPS, que buscam substituir o modelo hospitalocêntrico por um modelo comunitário, interdisciplinar e integrado, valorizando todos os níveis de atenção, inclusive o ambulatorial.
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