A ideia de equipes multiprofissionais na educação, defendida por Garcia (1994) apoia-se no trabalho colaborativo implicado no envolvimento coletivo de profissionais com formações diferentes que, em conjunto e em função de um contexto,
partilham diferentes possibilidades por meio da ação, reflexão e intervenção comprometida em vários níveis, sendo:
pessoas, contextos, situações, conhecimentos teóricos e práticos, em face aos muitos problemas encontrados pela escola.
Acerca das informações, é correto afirmar que:
a) “[...] a provisão de serviços de apoio é de fundamental importância para o sucesso de políticas educacionais inclusivas”
considerando ainda que a atuação de “[...] professor-consultor, psicólogos escolares, fonoaudiólogos e terapeutas
ocupacionais deverá ser coordenado em nível local” (evidenciando assim, a necessidade de outros profissionais na
construção de sistemas inclusivos, a possibilidade de aprendizagem colaborativa e trabalho em equipe na escola.
b) Com a promulgação da LDBEN (1996) a Educação Especial no Brasil passou a ser considerada uma modalidade de
ensino e esta definiu que haveria sempre serviços de apoio especializado na escola regular, sendo o atendimento
educacional realizado em classes do sistema escolar.
c) No Decreto nº 3.298/1999, apresentado como orientador da Política Nacional para a Integração da Pessoa com
Deficiência, encontra-se no Art. 24 que a “educação especial contará com equipe multiprofissional com a adequada
especialização e adotará orientações pedagógicas coletivas”.
d) O documento Saberes e Práticas de Inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas (BRASIL, 2006),
ao tratar especificamente de sistemas de apoio, definiu essa expressão como sendo uma ferramenta única capaz de
promover o interesse de professores e as capacidades docentes no ambiente escolar definindo, então, critérios na
adoção desse apoio.