Um professor de Harvard, Robert Barth, escreveu em 1990 sobre a diversidade, enfatizando que “[...] preferiria que meus filhos frequentassem uma escola em que as diferenças fossem observadas, valorizadas e celebradas como coisas boas, como oportunidades de aprendizagem […]. Eu gostaria de ver nossa compulsão para eliminar as diferenças substituída por um enfoque igualmente insistente em se fazer uso dessas diferenças para melhorar as escolas” (Barth, 1990, p. 514-515 Stainback; Stainback, 1999, p. apud 11). Considerando esta defesa da diversidade como base da educação inclusiva, considere as alternativas a seguir e assinale a que está CORRETA:
✂️ a) Os benefícios poderiam acontecer somente se houvesse um preparo social ofertad pelos sistemas de ensino, especialmente para as o famílias, de modo que estudantes que não tivessem deficiência aprendessem a lidar com as diferenças e com as especificidades dos colegas desde o lar. ✂️ b) Os alunos que não têm deficiência identificada nem definida por lei são pouco beneficiados com a educação inclusiva, pois desenvolver a empatia e explorar o respeito à diferença pode acontecer independentemente da inclusão escolar. Também não tem efeito no desempenho escolar, porque essas habilidades são de cunho emocional e não do âmbito cognitivo. ✂️ c) Com a inclusão dos estudantes com deficiência nas salas regulares, pode acontecer mais segregação do que aceitação, tendo em vista que outros estudantes não têm conhecimento prévio sobre a deficiência dos colegas nem domínio de como lidar com esse cenário. ✂️ d) A educação inclusiva é um dos princípios essenciais da educação especial, pois garante o acesso aos estudantes com necessidades educacionais especiais às salas de aula regulares de ensino, independentemente de sua especificidade, seja de gênero, classe social, idade, raça, habilidade ou deficiência. ✂️ e) A compulsão por eliminar as diferenças ainda continua muito presente nas escolas, porque a inclusão ainda é uma demanda somente prevista em leis. As experiências analisadas em trabalhos da área indicam que a educação inclusiva é somente discursiva e somente alvo de interesses politiqueiros, mas sem efetividade no contexto de todas as escolas do Brasil.