Ana Teberosky defendeu a importância dos nomes
próprios no processo de alfabetização de crianças. Para
essa pensadora construtivista, o “conhecimento do
próprio nome tem duas consequências importantes: em
primeiro lugar, é uma escrita ‘livre de contexto’, quer
dizer, uma escrita de interpretação estável, que não
depende das vicissitudes do contexto, e, em segundo
lugar, é uma escrita que facilita uma informação sobre a
ordem não aleatória dentro do conjunto de letras”
(TEBEROSKY, 2008, p. 34). A partir dessa defesa, se
constitui uma das clássicas propostas de trabalho
pedagógico com os nomes, que pode ser sintetizada da
seguinte maneira:
✂️ a) Propõe-se dedicação exclusiva ao trabalho com a
escrita espontânea. ✂️ b) Propõe-se que, inicialmente, se trabalhe
simultaneamente com a escrita espontânea e com a
escrita-cópia de um modelo, alternando as duas
atividades. ✂️ c) Propõe-se dedicação exclusiva ao trabalho com a
escrita-cópia ✂️ d) Propõe-se que, inicialmente, se trabalhe com a
escrita-cópia e, depois, quando a caligrafia for
apropriada e a letra legível, com a escrita espontânea.
Encerra-se o processo com exame de proficiência que
habilite o pré-escolar a ingressar no ensino
fundamental.