Considere que Saulo, empresário do ramo de tecnologia, tenha sido intimado para prestar esclarecimentos no âmbito de inquérito civil instaurado para apurar a prática de ato de improbidade administrativa envolvendo superfaturamento em contratos celebrados com a Administração Pública. De acordo com as disposições constantes da Lei de Improbidade Administrativa (Lei
nº 8.429/1992), Saulo
✂️ a) pode sofrer, embora não passível de caracterização como agente ativo de ato de improbidade, os mesmos efeitos da condenação imposta aos agentes públicos, caso comprovado que, independentemente de dolo especifico, se beneficiou do
ato improbo. ✂️ b) é passível de sancionamento por ato de improbidade, se comprovado que se beneficiou do ato improbo e presente a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado. ✂️ c) figura como agente passivo do ato de improbidade investigado, podendo, caso comprovada a conduta ilícita dos agentes
públicos, ser atingido apenas pelos efeitos pecuniários da condenação imposta a estes. ✂️ d) não é passível de sancionamento pela prática de ato de improbidade, eis que tal tipificação apenas atinge agentes públicos
ou aqueles que possuam alguma espécie de vínculo funcional com a Administração Pública. ✂️ e) poderá celebrar acordo de leniência para evitar o sancionamento, desde que a conduta tipificada seja culposa, pois atos de
improbidade dolosos não são passíveis de acordo de não persecução civil.