Dante foi condenado a uma pena de oito anos de reclusão em
razão da prática do crime de roubo, a qual transitou em julgado.
Descobriu-se, posteriormente, que a condenação foi injusta, pois
Dante ocultou provas em seu poder, que o absolveriam, para
livrar do crime sua amada Beatriz.
Virgílio, amigo de Dante, impetrou habeas corpus em favor deste,
visando desconstituir a condenação, mas Dante se opôs ao
pedido. Já o Ministério Público ajuizou ação de revisão criminal
com vistas a desconstituir a injusta condenação, bem como
pleiteou, no bojo da referida ação, uma justa indenização a Dante
em razão dos prejuízos sofridos.
Nesse cenário, a ação de habeas corpus impetrada por Virgílio
a) não poderá ser conhecida por falta de legitimidade ad
causam , mas sim a revisão criminal ajuizada pelo Ministério
Público, podendo ser reconhecido o direito à justa
indenização na ação revisional.
b) poderá ser conhecida, bem como a revisão criminal ajuizada
pelo Ministério Público, não podendo, porém, ser
reconhecido o direito à justa indenização na ação revisional.
c) não poderá ser conhecida, diante da oposição de Dante,
tampouco a revisão criminal ajuizada pelo Ministério Público,
por falta de legitimidade ad causam .
d) não poderá ser conhecida, diante da oposição de Dante, mas,
sim, a revisão criminal ajuizada pelo Ministério Público, não
podendo ser reconhecido o direito à justa indenização na
ação revisional.
e) poderá ser conhecida, apesar da oposição de Dante, mas não
a revisão criminal ajuizada pelo Ministério Público, por falta
de legitimidade ad causam .