Regina, consumidora, ajuizou ação indenizatória em face do
Mercado Delta , sustentando que o réu lhe vendeu um pacote de
carne impróprio para consumo.
Em sede de saneamento, diante das peculiaridades da causa em
razão da maior facilidade do réu em cumprir ônus probatório, o
Juízo determinou a inversão do ônus da prova, impondo ao réu o
ônus de comprovar que o produto vendido era adequado para
consumo.
Tomando tal caso como premissa, assinale a afirmativa correta.
✂️ a) É descabida a inversão do ônus da prova, em razão de tal ônus
ser atribuído integral e exclusivamente ao autor. ✂️ b) As razões do Juízo para determinar a inversão do ônus da
prova são plausíveis, sendo válida a atribuição do ônus
probatório ao Mercado Delta . ✂️ c) A inversão do ônus da prova não seria cabível no caso
concreto, em razão de as razões apontadas pelo Juízo não
serem suficientes para permitir tal inversão. ✂️ d) Além da inversão do ônus da prova por decisão judicial, Regina
e o Mercado Delta poderão convencionar sobre tal
distribuição, ainda que a convenção torne excessivamente
difícil a uma das partes o exercício do direito. ✂️ e) É prescindível a inversão do ônus da prova nas ações que
versem sobre relações de consumo, pois há presunção legal de
veracidade dos fatos alegados pelo autor.