Suponha que Alice é filha de Luísa, tem 12 anos e, desde
o seu nascimento, apresenta impedimento de natureza
sensorial, o qual, em interação com uma barreira, obstrui
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Luísa suspeita que a filha possa ser considerada uma pessoa com
deficiência oculta e, então, procura ajuda médica para
realizar uma avaliação de deficiência. Ao agendar o exame
médico-pericial, Mariluz, secretária de Dr. Luan, médico-
-perito, informou à Luísa que só haveria disponibilidade
para a realização do exame com o uso de tecnologia de
telemedicina, pois o médico estava em congresso no
exterior.
Com fundamento na situação hipotética apresentada e no
disposto no Estatuto da Pessoa com Deficiência, é correto
afirmar:
✂️ a) Alice deverá passar por avaliação biopsicossocial
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, que considerará exclusivamente a limitação no
desempenho das atividades cotidianas e a restrição
de participação na vida social em igualdade de condições com as outras pessoas. ✂️ b) Alice não poderá ser considerada uma pessoa com
deficiência, pois os impedimentos considerados para
tanto são os de natureza física, mental ou intelectual,
não se incluindo os sensoriais. ✂️ c) Mariluz errou ao informar que o exame médico-
-pericial poderá ser realizado com o uso de tecnologia
de telemedicina, pois a natureza e a importância da
avaliação exigem que ela ocorra de forma presencial. ✂️ d) uma vez constatado que Alice é uma pessoa com
deficiência oculta, a ela deverá ser entregue um cordão
de fita com desenhos de girassóis, que é de uso obrigatório para o exercício das garantias previstas em lei. ✂️ e) após passar pela avaliação biopsicossocial, confirmando-se que Alice é pessoa com deficiência oculta,
mesmo ela sendo adolescente, será considerada como
especialmente vulnerável.